Tebet promete aprovar reforma tributária nos primeiros 6meses de governo, caso eleita
Pré-candidata do MDB à Presidência da República, a senadora Simone Tebet (MS) prometeu nesta quarta-feira(29) que, caso eleita, aprovará a reforma tributária nos primeiros seis meses de governo. Em debate promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Tebet também defendeu a urgência de uma reforma administrativa, desoneração de impostos para facilitar exportações e outras medidas para fortalecimento do setor produtivo, como redução do chamado custo Brasil.
O texto da reforma tributária, segundo Tebet, está bem encaminhado no Congresso e já poderia ter sido votado. “Pela primeira vez chegamos a um consenso, a gente sempre tinha problema porque temos o Brasil que consome ,principalmente o Sudeste, que é mais populoso, e o que produz. Diante disso, a gente sempre tinha dificuldade em avançar”, relatou. “Assumo compromisso de fazer reforma tributária nos primeiros seis meses de governo; Ela está pronta, simplifica, e desburocratiza”.
Alinhada à proposta dos industriários, a pré-candidata defendeu a criação de um fundo constitucional de
desenvolvimento regional na reforma, para que “Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste não percam
competitividade”.
Hoje, argumentou, o Brasil arrecada muito, mas arrecada mal; gasta muito, e gasta mal. Com a reforma tributária, seria possível “deixar a iniciativa privada em pé de igualdade com demais países do mundo”.
Já a reforma administrativa é necessária, no entendimento da senadora, para tornar o serviço público mais
eficiente.
A pré-candidata do MDB disse ainda que apoia itens da PEC dos Combustíveis, como subsídio aos caminhoneiros e aumento do vale-gás, mas ressalvou que ainda não teve acesso à íntegra do relatório.
Também defendeu a “demissão sumária” do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, a
instalação da CPI para investigar desvios no Ministério da Educação (MEC), e disse que ainda tem tempo para crescer nas pesquisas.
Ao responder a perguntas dos jornalistas após sabatina promovida pela CNI, Tebet ponderou que seria justo o Congresso aprovar um crédito extraordinário para subsidiar categorias mais prejudicadas com o aumento dos combustíveis, como caminhoneiros e motoristas de aplicativos, que segundo ela, representam 1,5 milhão de trabalhadores. “Defendo o crédito extraordinário, o mercado assimila isso quando há caso de interesse nacional”.
Ela acrescentou que um subsídio para o vale-gás também é necessário, porque as pessoas estão trocando gás de cozinha por carvão para cozinhar. Ela também se disse a favor de zerar o PIS/Cofins sobre o etanol